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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Para o seu bem-estar: descubra o Reiki.



O Reiki é utilizado hoje como uma técnica integrativa da saúde. Não é “alternativa” à medicina convencional, visto que não pode substituir esta em nenhuma hipótese.

Em 1962, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou o “Decreto de Alma-Ata”, enfatizando a importância da atenção primária à saúde e exortando os governos e outras entidades e organizações a buscar uma solução urgente para estabelecer a promoção da saúde como uma das prioridades da nova ordem econômica internacional.
Como a medicina convencional não é acessível para grande parcela da população, a OMS alertou que deveriam também ser incluídas entre os “cuidados primários de saúde” aquelas práticas tradicionais não convencionais e métodos terapêuticos populares aceitos pelas comunidades.
O Reiki é uma dessas técnicas não convencionais, e foi sistematizado no Japão por Mikao Usui, por volta de 1920. O Reiki percorreu um longo caminho até chegar ao Ocidente e ser difundido como uma terapia energética que atua no campo biomagnético dos seres vivos.
Reiki é uma terapia holística – pois compreende o ser humano como um todo: corpo, mente, emoções, espírito – e baseia-se na ideia de que há uma energia universal que suporta as habilidades inatas de cura do corpo. A terapia é um método de captação e direcionamento da energia cósmica universal (REI) para promover o reequilíbrio energético de cada um (KI), favorecendo o bem-estar e, consequentemente, incrementando a cura.
O terapeuta reikiano serve como um canal da energia cósmica, que é dirigida através da imposição das suas mãos para qualquer área do corpo onde ela é necessária, recarregando e reequilibrando os campos de energia humanos e criando assim as condições ideais para a cura natural.
O Reiki é utilizado hoje como uma técnicaintegrativa da saúde. Não é “alternativa” à medicina convencional, visto que não pode substituir esta em nenhuma hipótese.
Grandes hospitais nos Estados Unidos (como, por exemplo, o Johns Hopkins Hospital, em Baltimore – Maryland) na Europa (University College London Hospital, em Londres – Inglaterra), etc, estão oferecendo a terapia Reiki aos seus pacientes e treinando profissionais da saúde nesta técnica, a fim de promover também o bem-estar geral dos próprios profissionais.
Uma das principais objeções à total aceitação da técnica Reiki decorre do fato de que ainda há um número muito reduzido de estudos, e a amostragem utilizada não é significativa. Porém, alguns resultados já foram comprovados: o Reiki não tem efeitos negativos ou colaterais que prejudiquem a pessoa, nem interfere com qualquer medicamento ou tratamento.
Podemos notar que o Reiki tem inúmeros pontos positivos, como:
Não está ligado a qualquer religião ou sistemas de crenças;
Não exige fé quanto a sua eficácia; apenas é necessária a disposição de cada um para receber a aplicação;
Após uma sessão a pessoa sente-se mais relaxada, e com isso seu nível de estresse é menor;
Não é invasivo; não é necessário despir, nem mesmo tocar a pessoa;
Não há perigo de “superdosagem” ou erros de aplicação. A energia é naturalmente direcionada onde for preciso;
Não é preciso utilizar nenhum equipamento especial para uma sessão, facilitando a aplicação em qualquer lugar, a qualquer hora.
Ainda que o Reiki não seja especificamente citado pela OMS, as intervenções não-medicamentosas devem ser consideradas quando não há nenhuma mudança no estado de dor ou quando há severos efeitos secundários das medicações.
Com o reconhecimento do Reiki como uma abordagem complementar de saúde(“complementary health approach”), e inserida no âmbito das Terapias e Medicinas do Campo Bioenergético pelo National Center for Complementary and Alternative Medicine (Centro Nacional para Medicina Complementar e Alternativa, ou NCCAM) dos Estados Unidos, mais estudos deverão surgir.
É preciso deixar bem claro que em nenhuma hipótese deve ser abandonado o tratamento médico, pois o Reiki jamais o substitui. O terapeuta reikiano nunca emite diagnóstico ou sugestões sobre tratamentos, medicamentos, etc. Isto é de competência apenas do médico.

Aqui no Brasil alguns hospitais já integram o Reiki como coadjuvante no tratamento de diversas patologias (Hospital Albert Einstein; Hospital Sírio-Libanês; Hospital Estadual do Mandaqui – São Paulo).







O Reiki é uma terapia complementar que está inserida nas terapias e medicinas do campo bioenergético, segundo o conceito da NCCAM - Natinal Center for Complementary and Alternative Medicine, agência dos E.U.A., que se dedica à explicação rigorosa das medicinas complementares e alternativas, segundo o prisma da ciência. Reiki significa: Energia universal (Rei - Universal e Ki - Energia), sendo um método japonês, desenvolvido por Mikao Usui, no século XIX. Desde aí o Reiki tornou-se uma terapia universal, que permite revitalizar, equilibrar e auxiliar a pessoa no seu processo de cura, sendo possível utilizá-la em qualquer situação ou lugar. É uma terapia que não faz diagnósticos, sendo um auxiliar de outras terapias, potenciando os tratamentos e intervenções.

Como funciona o Reiki

O reiki tem como efeitos aumentar e estimular o poder e a capacidade auto curativa da pessoa. Uma sessão de reiki pode durar de 30 minutos a 1 hora e meia, em que o paciente pode estar sentado ou deitado, e o terapeuta faz um contato leve (ou mesmo sem contato) com as mãos em determinados pontos do corpo do paciente, sem exercer pressão ou manipulação de algum tipo. Esse contacto produz no paciente uma sensação de relaxamento, aliviando-lhe o stress, aumentando as defesas do corpo, ajudando-o a debelar, por exemplo, uma infecção ou outras doenças, produz alívio em estados de depressão e cansaço físico e mental, reduz efeitos nocivos de fármacos, acelera a recuperação de estados patológicos e estimula o sistema imunológico. O reiki é também empregue como técnica de auto-ajuda, podendo ser feito auto-tratamento.

Os pressupostos do Reiki

O reiki aborda o ser humano, segundo uma perspectiva holística, ou seja como um todo, nas suas dimensões física, emocional, mental e energética. Segundo os estudos realizados pelos professores Ricardo Monezi e Ricardo Garé, da Universidade de São Paulo, esta terapia provoca alterações em todas estas diferentes dimensões, trazendo equilíbrio a todo o corpo.


O reiki está integrado em vários hospitais no Brasil, E.U.A., Reino Unido e Espanha, como terapia complementar. No hospital de Hartford, o programa de Reiki, recebeu as honras do prémio "ASVVS - Extraordinary Program". No nosso país realizou-se um estudo de dois anos no hospital S. João do Porto a doentes oncológicos, com grande sucesso.

Reiki no Hospital Sírio Libanês




                                                    



As Terapias Complementares (também conhecidas como alternativas), como o Reiki, a meditação, a acupuntura, entre outras – quando aliadas à medicina tradicional, somente trazem benefícios para os pacientes. Nos Estados Unidos, esta prática já é bem mais comum, com inclusive hospitais especializados, como o Centro de Medicina Integrativa da Universidade de Maryland, mencionado já na Revista Veja de 09/2011.
No Brasil, temos já hospitais que implementaram núcleos ou projetos neste sentido. É um importante processo de conscientização da necessidade do uso de Terapias Complementares aliadas à medicina tradicional.
O Hospital Sírio-Libanês é um deles. Já em sua edição de Maio/Junho 2010, a revista informativa interna, chamada Hospital Sírio Libanês, teve como título de capa: “Buscando o equilíbrio. Saiba o que são cuidados integrativos“. A revista enfoca o início do Núcleo de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês, coordenado inclusive por um mestre de reiki e que continua ativo (este mês foi promovida a segunda edição do curso Meditação para Alívio de Sintomas, coordenada pelo núcleo). Veja abaixo alguns trechos da matéria, que continua atual, e ao final um link para a revista completa.
Equilíbrio. Ele deve permear tudo o que fazemos em casa, no trabalho e nos nossos momentos de lazer. Por isso, a revista do Hospital Sírio-Libanês traz dicas valiosas de como cultivá-lo no nosso dia a dia. Logo na nossa matéria de capa você irá conhecer um pouco sobre os cuidados integrativos, ações focadas no bem-estar e na qualidade de vida que além de contribuírem para a minimização de sintomas como estresse, ansiedade, fadiga, dor e depressão, são mais uma forma de humanizar a assistência médica. Quem nos apresenta esse assunto é Plínio Cutait, conceituado mestre de Reiki, que coordenará um núcleo na Instituição voltado apenas para essa área.
O Núcleo de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês nasce em consonância com o espírito humanístico sempre presente na Instituição. Seu propósito é contribuir para que o cuidar, gesto essencial e vocação original do HSL, se estenda a pacientes, familiares, cuidadores, voluntários, colaboradores e profissionais de saúde, da forma mais humana, natural e ampla possível, enriquecendo o interminável processo de educação de todos aqueles que participam da vida desse Hospital. A princípio, o serviço oferecerá práticas como Meditação, Acupuntura, técnicas corporais, relaxamento, respiração, Musicoterapia, Arteterapia e Reiki, ministradas e aplicadas por profissionais norteados por longa experiência e pelo rigor presente nesta Instituição.
Os avanços da ciência médica no último século são incontestáveis. Da penicilina ao genoma, incontáveis conhecimentos sobre o corpo humano foram alcançados. Dispomos hoje de sofisticada tecnologia a serviço da medicina, fato maravilhoso que, ao mesmo tempo, se confronta com um grande desafio: humanizar o atendimento médico e buscar formas de tratar não só a doença, mas também a pessoa em sua completude. Como uma resposta a esse desafio, os Cuidados Integrativos vêm, cada vez mais, ganhando espaço em renomados hospitais do mundo todo, por ampliar o cuidado ao paciente e estendê-lo a familiares e cuidadores.
Focado no bem-estar e na qualidade de vida, eles contribuem ainda para a minimização de sintomas como estresse, ansiedade, fadiga, dor e depressão. Segundo Plínio Cutait, mestre de Reiki conceituado no mundo todo, estudioso sobre o assunto há mais de 20 anos, palestrante internacional e Coordenador do Núcleo de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês, importantes instituições de saúde como o Memorial Sloan Kettering Cancer Center de Nova York, o MD Anderson Cancer Center de Houston, o Dana-Farber Cancer Institute de Boston e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre outras, aos poucos se abrem para um repertório de cuidados que contempla a integralidade do ser humano, com o propósitode tratá-lo como um todo. “Essa é uma renovação do ato de cuidar, baseada em paradigmas que atravessam todos os tempos, porque são fundamentados no espírito humanístico mais genuíno: a integração entre corpo, mente e espírito.”
Um instrumental de Cuidados Integrativos inclui, por exemplo, práticas como a Meditação, a Acupuntura, técnicas de relaxamento e respiração, Musicoterapia, Arteterapia, Reiki, Tai Chi Chuan, Yoga, Lian Gong, Chi Kung etc. Aliadas ao tratamento médico convencional, essas práticas podem preencher um espaço que muitas vezes se encontra vazio ao longo do período em que o paciente está enfrentando a doença.
De acordo com Plínio Cutait, cura e educação são inseparáveis. Nesse sentido, é de grande valia que o paciente não só receba passivamente os benefícios dessas práticas em forma de tratamento, mas que possa também aprendê-las e integrá-las em sua rotina, para o alívio de seus sintomas, melhoria de suas condições gerais e uma aproximação de suas próprias forças, muitas vezes escondidas em meio ao desconforto e ao sofrimento.
A educação em autocuidado é o néctar dos Cuidados Integrativos e incentiva o paciente a se conhecer e participar ativamente de sua própria recuperação. Aprender a meditar, silenciar, respirar, relaxar, restaurar a própria energia e apaziguar a mente pode instrumentalizar o paciente para que ele atravesse um trecho difícil de sua vida, fortalecendo e ativando seus recursos pessoais.
O mestre de Reiki destaca que os Cuidados Integrativos são indicados também aos familiares e cuidadores por duas razões: servem de apoio para estes indivíduos que acompanham o desafio de um ente querido e porque o bem-estar destes acompanhantes se reflete diretamente na recuperação do paciente.
Embora seja difícil finalizar um assunto que ainda renderia várias páginas, Plínio Cutait conclui que os Cuidados Integrativos podem trazer inúmeros benefícios a todos. Não é necessário estar doente para desfrutá-los e, como em qualquer forma de medicina, serão mais eficazes quando usados de forma preventiva.


Reiki contribui para acelerar a recuperação do paciente e promove o reequilíbrio físico, mental e espiritual

Terapia é considerado um instrumento importante para vários tipos de tratamentos


"Trata-se de uma medicina integrativa, que ajuda as pessoas a superar bloqueios, angústias, medo, depressão, insônia, nervosismo e estresse", Maria José Marinho, terapeuta holística

O arquiteto Fábio Abreu de Queiroz tem um sono tranquilo, se sente equilibrado e muito bem-disposto. Mas nem sempre foi assim. Ele morou fora do Brasil e, ao retornar, passou por uma fase de difícil adaptação, o que gerou ansiedade e insônia, problemas que, a princípio, ele tentou controlar com a ajuda de medicamentos indicados por um psiquiatra. A psicóloga Gláucia Friaça Maciel, de 46 anos, se sente leve, otimista, saudável e de bem com a vida. Mas nem sempre foi assim. Há 10 anos, ela passava por grandes dificuldades emocionais ligadas ao estresse. Além da superação dos problemas, Fábio e Gláucia têm uma coisa em comum: eles se tratam com reiki, método natural de harmonização e reposição energética que mantém ou recupera a saúde física, mental e espiritual.

Maria José Marinho, de 83, aplica reiki quase todos os dias há cerca de 40 anos. De acordo com ela, a energia universal que é recebida por meio do reiki é transmitida pela imposição das mãos, que podem ou não tocar o corpo do paciente. “Primeiro, faço uma avaliação do nível de estresse do paciente, depois reconheço os pontos de maior tensão”, explica. Um exemplo da aplicação é em pessoas que estão prestes a fazer vestibular. “O reiki trabalha o cérebro. Mesmo que uma pessoa esteja intelectualmente preparada para fazer uma prova, o medo bloqueia o conhecimento. Por isso, as sessões são muito úteis para aqueles que vão fazer vestibular”, explica. Os benefícios do método, porém, vão muito além dessa situação.

“Trata-se de um medicina integrativa, que ajuda as pessoas a superar bloqueios, angústias, medo, depressão, insônia, nervosismo e estresse”, observa Maria José. Segundo ela, quem aplica o reiki deve ser um profissional preparado para fazer a energia do universo fluir através das suas mãos. Ela explica que, durante o processo, podem ocorrer “revelações”, que são ou não comunicadas ao paciente. Para aplicar o reiki, segundo ela, é necessário “romper” uma “tela” que existe nas mãos, responsável por bloquear a passagem de energia. “A partir daí, quem aplica também recebe a energia, que entra no topo da cabeça, desce pela coluna vertebral e expande-se pelos braços, chegando às mãos.”

HARMONIZAÇÃO
De acordo com o terapeuta holístico Helemar de Sá, o reiki hoje é considerado um instrumento importante para vários tipos de tratamento, tanto que hospitais como o Albert Einsten e o Sírio-Libanês, em São Paulo, já o utilizam como terapia complementar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também incluiu o método em suas Orientações Normativas sobre o Tratamento da Dor, entre as modalidades de tratamento sem o uso de drogas recomendadas, junto de fisioterapia, fitoterapia, acupuntura, jugizu e musicoterapia. O documento aponta para a necessidade de se incluírem, no tratamento médico, outras dimensões biológicas, fisiológicas, sociais e espirituais. “O reiki é uma mão cheia de saúde”, resume Maria José.

Segundo Helemar, o que ocorre hoje é que, no lugar de haver competição entre a medicina e o reiki, há uma complementaridade. “A medicina tradicional cuida mais da parte química, biofísica. O reiki vai cuidar da parte energética e dos fundamentos do processo”, explica. Ele esclarece que o tratamento não tem nenhum vínculo com religião e que é um método considerado importante em pré e pós-operatórios. Para os estudiosos do reiki, toda doença tem fundamento no comportamento da pessoa. “Temos movimentos energéticos que se manifestam por meio de sentimentos, como raiva, angústia, tristeza, inveja, egoísmo e alegria. “Esse movimento vai produzir até uma alteração biofísica e bioquímica no organismo. O reiki permite retomar a harmonia do processo, entre o que se está vivendo do lado de fora e do lado de dentro.”

EFEITOS DO REIKI
» Reequilibra as energias
» Desperta a consciência
» Aumenta a energia vital
» Atua sobre a causa das enfermidades
» Rejuvenesce as células
» Estimula a criatividade
» Libera as emoções
» Proporciona relaxamento físico e mental
» Garante um sono tranquilo
» Promove a cura do ser

Fonte: Clínica Ponto de Equilíbrio e professora Maria José Marinho


Acupuntura e reiki agora têm explicação científica

Pesquisadores avaliam efeitos e mecanismo de terapias alternativas em animais de laboratório


Matheus Lopes Castro
Ricardo Monezi testou o Reiki em ratos com câncer (Ilustração: Matheus Lopes)
Pesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para o reiki. Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas.

Reiki
Seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.
No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.
Ricardo Monezi
Imposição de mãos nos grupos "Controle-Luva" e "Impostação", respectivamente (imagens retiradas do mestrado de Monezi)
Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.
“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houve diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo.

A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp. A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.

Reiki Rompe tempo e espaço



Reiki 

                                       Rompe tempo e espaço
     


Ao contrário das terapias mais conhecidas — massoterapia, shiatsu, do-in, quiroprática, cromoterapia e outras — nas quais há o condicionante do contato físico, a energia Reiki também pode ser enviada a distância, com sucesso, num processo similar ao da emissão de ondas radiofônicas. A energia pode ser enviada para todo o planeta, um país em crise, um grupo de pessoas, uma floresta sendo devastada, animais em extinção, a camada de ozônio, grupos de trabalhos pela paz, um parente ou amigo etc. Do mesmo modo, pode ser enviada para um trauma do passado (assalto, estupro, briga, demissão), minimizando o dano emocional, bem como ser programado para atuar num evento futuro (audiência, entrevista de emprego, viagem aérea, ida ao dentista etc). A energia Reiki é multidimensional, atua na quarta dimensão, na qual o fator tempo/espaço deixa de ser um atributo fundamental. Na quarta dimensão temos um continuum, onde não há passado, presente nem futuro, o que explica como os grandes profetas, como Michael de Notre-Dame (Nostradamus), que viveu na França há quinhentos anos, conseguiam revelar fatos que ainda iam ocorrer.